Um pingo de tinta preta
Cai numa folha em branco de papel
E as idéias que tinha na ponta da caneta
Ficam enuviadas, como envoltas em um véu
Por que foste aí cair, pingo maldito
E atrapalhar o meu "quase certo" escrito?
Estúpido acidente, erro horrendo
Que me fez perder a folha e o pensamento
Só te resta uma sentença: vais pro lixo!
Mas aí, assim do nada
Me surge uma idéia nova, inesperada:
O julgamento foi precipitado!
O ponto que ali se encerra
Não mostra o fim àquele que erra
Mas o vasto mundo do imprevisto a ser explorado
(Setembro/2006)
domingo, 4 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
o imprevisto não deixa de ser um novo começo.
Postar um comentário