domingo, 4 de janeiro de 2009

O pingo de tinta

Um pingo de tinta preta
Cai numa folha em branco de papel
E as idéias que tinha na ponta da caneta
Ficam enuviadas, como envoltas em um véu

Por que foste aí cair, pingo maldito
E atrapalhar o meu "quase certo" escrito?
Estúpido acidente, erro horrendo
Que me fez perder a folha e o pensamento
Só te resta uma sentença: vais pro lixo!

Mas aí, assim do nada
Me surge uma idéia nova, inesperada:
O julgamento foi precipitado!
O ponto que ali se encerra
Não mostra o fim àquele que erra
Mas o vasto mundo do imprevisto a ser explorado

(Setembro/2006)

Um comentário:

Paulo Alfrino [Alf] disse...

o imprevisto não deixa de ser um novo começo.